Estagiários da Educação que atuam em sala de aula como professor procuraram a redação do davidcaldas.com para dizer que estão sendo discriminados quanto a aplicação da vacina contra a COVID-19 em Teresina.
Ao anunciar a abertura do agendamento da vacinação contra COVID-19 para os trabalhadores da Educação, no dia 02 de junho, a Fundação Municipal de Saúde não especificou a situação dos estagiários em relação ao recebimento do imunizante e muitos agendaram a vacina, mas nos postos recebem o não como resposta.
“Isso é discriminação. Nós estamos em sala de aula correndo os mesmos riscos que os professores efetivos, pedimos que a FMS reveja a nossa situação”, desabafou uma estagiária de uma escola particular do centro de Teresina, que pediu para não ter o nome revelado.
Na classificação do grupo dos trabalhadores da Educação estão professores e também funcionários de escolas públicas e privadas do Ensino Básico: creches, pré-escolas, ensino fundamental, profissionalizante e EJA.
Na informação da FMS, para receber o imunizante basta apresentar documento com foto, CPF ou cartão do SUS, comprovante de endereço e documento que comprove o trabalho na Educação, como contracheque ou contrato de prestação de serviço.
Em resposta, a FMS diz que “estagiários de escolas não são trabalhadores da educação e não estão incluídos ainda”.